O último pacote do café Madame D'orvilliers que comprei não me agradou muito. O grão está bem diferente do anterior (opaco e claro, o anterior estava brilhante e com torra média). Quanto ao sabor, achei muito suave. Então, voltei a tomar o blend para espresso do Café do Mercado (Mogiana e Sul de Minas), torra um pouco mais escura (média/alta), mais forte, encorpado e bastante aromático, com acidez equilibrada, retrogosto bastante persistente e notas de caramelo e chocolate.
Uma pena o Madame D'orvilliers ter mudado. Vinha sendo o meu preferido há algum tempo, tendo me tirado da minha abnegação pelos Mogiana (ele é um Cerrado Mineiro). O lado bom é que estou experimentando outros cafés.
Interessante notar que estou cada vez mais adepto de cafés fortes. Os italianos costumam tomar o ristreto, meia xicara extraído com a mesma quantidade de café utilizado para uma xicara inteira. Quando comecei a tomar espresso, ainda acostumado com o café passado, achava este blend que estou tomando agora muito forte. O paladar vai mudando com as experiências gastronômicas.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Adoçar ou não?
Eis a questão! a Revista Espresso (http://www.revistaespresso.com.br/) desse trimestre fez uma matéria abordando justamente esta dúvida.
Muitos apreciadores de café defendem a idéia de que café bom deve ser tomdo puro, sem adoçar. Sugerem ir tentando, que um dia a pessoa se acostuma e não consegue mais tomar de outro jeito. Juro que tentei, mas café para mim tem que se adoçado, se não meu prazer se vai. É fato, no entanto, que no segmento de cafés especiais uma das características organolépticas é justamente a doçura (sutil, é verdade), avaliada ao lado de acidez, corpo, aroma e nuances como chocolate, frutas cítricas, ameixa e caramelo, por exemplo.
Como açucar de mais engorda, fui testando os adoçantes. O que mais me agradou o paladar e pareceu interferir menos no sabor do café foi o Açucar Light Magro, da Lowçucar. No Super vendem em saco de meio quilo. Ele é feito com açucar e edulcorantes (Sacarose, Ciclamato de Sódio, Sacarina Sódica) e adoça 4 vezes mais que o açucar comum.
Muitos apreciadores de café defendem a idéia de que café bom deve ser tomdo puro, sem adoçar. Sugerem ir tentando, que um dia a pessoa se acostuma e não consegue mais tomar de outro jeito. Juro que tentei, mas café para mim tem que se adoçado, se não meu prazer se vai. É fato, no entanto, que no segmento de cafés especiais uma das características organolépticas é justamente a doçura (sutil, é verdade), avaliada ao lado de acidez, corpo, aroma e nuances como chocolate, frutas cítricas, ameixa e caramelo, por exemplo.
Como açucar de mais engorda, fui testando os adoçantes. O que mais me agradou o paladar e pareceu interferir menos no sabor do café foi o Açucar Light Magro, da Lowçucar. No Super vendem em saco de meio quilo. Ele é feito com açucar e edulcorantes (Sacarose, Ciclamato de Sódio, Sacarina Sódica) e adoça 4 vezes mais que o açucar comum.
sábado, 23 de julho de 2011
Milkshake quente de café
Dia desses fomos conhecer o Milkshakers (24 de outubro, 79 - http://www.milkshakers.com.br/). O lugar é bem legal, tem tudo que é tipo possível de milkshake. Como não poderia deixar de ser, escolhi o milkshake quente de café. É muito bom! Diferente de tudo o que eu já havia tomado. A textura é realmente a de um milkshake, só que quente. Vale a pena conferir!
domingo, 3 de julho de 2011
Caderno sobre café na Zero
A Zero de sexta (01.07.2011), no caderno ZH Gastronomia, publicou uma matéria especial (4 páginas) sobre café gourmet. Vale apena dar uma olhada. A versão impressa é mais legal que a eletrônica, mas de todo jeito confira no link
Que cafeteira eu compro?
Talvez a pergunta mais frequente que me fazem seja esta. Vamos então dissecar Essa pergunta. Primeiro, precisamos definir se queremos café passado, espresso, italiano ou francês.
No segmento de café passado existem inúmeras cafeteiras a venda, desde as mais simplesinhas até as que moem o café e são programáveis (ligam sozinhas no horário ajustado). Minha dica é: compre a mais simples, das que dão menos trabalho para limpar, ou se jogue em uma bem incrementada e acorde com o cheirinho do café. Eu implico com as que ficam no meio do caminho, cafeteiras bonitas porém cheias de pecinhas, reentrâncias, engates de plástico que quebram, tampas, molas e traquitanas que só dão trabalho para limpar.
Agora, se você quer se inicar realmente como um café gourmet e dar um passo à frente, precisa comprar uma máquina de espresso! Aqui as opções são variadas e vão depender da sua aptidão como barista amador. Analisaremos as opções por categorias:
Máquinas de cápsulas (Nespresso, Dolce Gusto) - Não dão trabalho algum, mas você fica escravo da marca e limitado a cafezinhos de 30/40ml. As cápsulas são exclusivas, de plástico e caras. As de uma marca não encaixam em outra. Mesmo assim, são uma opção para quem quer apenas poder tomar um cafezinho decente de vez em quando, sem maiores preocupações.
Máquinas automáticas - requintadas, possuem um reservatório para grãos e, ao toque de um botão, moem, compactam, extraem o café e dispensam a borra. Já permitem um pouco mais de experimentação, pois aceitam toda a variedade de cafés existentes em grãos e ajuste de moagem. Não permitem no entanto muita variação na quantidade de café (são para cafés curtos, em torno de 40 ml). O grande problema aqui é o preço, na faixa de R$ 2 mil ou até mais. São com certeza a opção mais chique, perfeitas para servir aquele cafezinho especial aos convivas após aquele jantar!
Máquinas manuais - são as mais baratas e versáteis. Há diversas marcas com preços entre R$ 350 e R$ 600. Você decide tudo, nada é automático, e requer uma maior aptidão para seu manuseio. É necessário que tenha bomba de pressão (não compre as que utilizam apenas a pressão da caldeira, não valem a pena). São a opção dos baristas, pois permitem fazer tudo que uma máquina profissional faz, em menor escala. Seu dono vai ter que aprender sobre o grão, a moagem, as proporções, o tempo e a arte de fazer um café especial, digno de sua assinatura. Prefira as que possuem também um cachimbo para café em saché - uma boa alternativa às cápsulas, já que o saché é mais barato e amplamente disponível no mercado com diversos cafés. Em momentos de preguiça, o saché te salva com um curto (40 ml).
Cafeteira italiana - no mercado tem várias de fabricação chinesa e baratas. Cumprem a função, mas se puder compre uma italiana mesmo, pois são bem mais duráveis. As chinesas são feitas de um alumínio vagabundo que oxida muito fácil.
Cafeteira francesa - são de vidro e difíceis de encontrar. Achou uma? Compre! A minha eu comprei em Rivera.
Espero ter ajudado a definir sua compra. Depois de comprar faça um comentário aqui e não esqueça de clicar acima no "Guia prático do café gourmet" para se iniciar no seu uso.
Bom café!
No segmento de café passado existem inúmeras cafeteiras a venda, desde as mais simplesinhas até as que moem o café e são programáveis (ligam sozinhas no horário ajustado). Minha dica é: compre a mais simples, das que dão menos trabalho para limpar, ou se jogue em uma bem incrementada e acorde com o cheirinho do café. Eu implico com as que ficam no meio do caminho, cafeteiras bonitas porém cheias de pecinhas, reentrâncias, engates de plástico que quebram, tampas, molas e traquitanas que só dão trabalho para limpar.
Agora, se você quer se inicar realmente como um café gourmet e dar um passo à frente, precisa comprar uma máquina de espresso! Aqui as opções são variadas e vão depender da sua aptidão como barista amador. Analisaremos as opções por categorias:
Máquinas de cápsulas (Nespresso, Dolce Gusto) - Não dão trabalho algum, mas você fica escravo da marca e limitado a cafezinhos de 30/40ml. As cápsulas são exclusivas, de plástico e caras. As de uma marca não encaixam em outra. Mesmo assim, são uma opção para quem quer apenas poder tomar um cafezinho decente de vez em quando, sem maiores preocupações.
Máquinas automáticas - requintadas, possuem um reservatório para grãos e, ao toque de um botão, moem, compactam, extraem o café e dispensam a borra. Já permitem um pouco mais de experimentação, pois aceitam toda a variedade de cafés existentes em grãos e ajuste de moagem. Não permitem no entanto muita variação na quantidade de café (são para cafés curtos, em torno de 40 ml). O grande problema aqui é o preço, na faixa de R$ 2 mil ou até mais. São com certeza a opção mais chique, perfeitas para servir aquele cafezinho especial aos convivas após aquele jantar!
Máquinas manuais - são as mais baratas e versáteis. Há diversas marcas com preços entre R$ 350 e R$ 600. Você decide tudo, nada é automático, e requer uma maior aptidão para seu manuseio. É necessário que tenha bomba de pressão (não compre as que utilizam apenas a pressão da caldeira, não valem a pena). São a opção dos baristas, pois permitem fazer tudo que uma máquina profissional faz, em menor escala. Seu dono vai ter que aprender sobre o grão, a moagem, as proporções, o tempo e a arte de fazer um café especial, digno de sua assinatura. Prefira as que possuem também um cachimbo para café em saché - uma boa alternativa às cápsulas, já que o saché é mais barato e amplamente disponível no mercado com diversos cafés. Em momentos de preguiça, o saché te salva com um curto (40 ml).
Cafeteira italiana - no mercado tem várias de fabricação chinesa e baratas. Cumprem a função, mas se puder compre uma italiana mesmo, pois são bem mais duráveis. As chinesas são feitas de um alumínio vagabundo que oxida muito fácil.
Cafeteira francesa - são de vidro e difíceis de encontrar. Achou uma? Compre! A minha eu comprei em Rivera.
Espero ter ajudado a definir sua compra. Depois de comprar faça um comentário aqui e não esqueça de clicar acima no "Guia prático do café gourmet" para se iniciar no seu uso.
Bom café!
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